No parque, no pátio, na praça, em qualquer espaço ou cenário, apenas um assento onde possamos viajar em mais um "Era uma vez"...
Ninguém sabe de onde eu vim, como cheguei aqui, se foi de carro, avião, trem de ferro, barco ou balão. É mágico. Enquanto contamos uma história é possível perceber as emoções e participação de cada criança. As expressões mudam, ficam atentas para saber qual o fim da história.
As crianças menores acreditam mesmo no que estão ouvindo como se fosse real. Acreditam que o lobo irá comer os três porquinhos, que a bruxa realmente vôa em sua vassoura, etc. Reagindo com a emoção de enfrentar o desconhecido misturado ao medo.
Já as crianças maiores ficam atentas a história, tendo uma postura mais crítica diante do contador: fazem piadinhas, tentam advinhar o que irá acontecer, fazem críticas ao final da história, demonstrando se gostaram ou não.
Por isso, é preciso escolher muito bem as histórias, os personagens, o local, para cada faixa-etária, lembrando sempre que a história educa, socializa, informa, aquieta, prende a atenção.
Todos os que tiveram um contador de histórias em sua vida sabem o quanto ele é importante. Então porque não sermos bons contadores na história de vida de nossas crianças? Comece já, aproveite que as férias estão chegando, escolha uma boa história conte ao seu filho ou a outra criança, tenho certeza que eles irão adorar.
Referência Bibliográficas:
Organizadores maria Rosseti - Ferreira
Os fazeres na Educação infantil
3 ed. - São Paulo Cortez, 2001